quinta-feira, 5 de julho de 2007

Brasil se classifica com dificuldades

Time de Dunga ganha sem precisar de meio campo

> Aproveito esta postagem para fazer um comentário geral da campanha da seleção na Copa América, uma vez que estive afastado por alguns dias do site. > Mais pelos deméritos dos adversários do que por um futebol razoável, o Brasil chega as quartas de finais da competição. Um exemplo disso é que se tivesse perdido por um goal para o Equador, estaria classificado na mesma segunda posição do grupo. > Na próxima fase o Brasil volta a enfrentar o Chile, do qual ganhou por um 3x0 enganoso, marcando dois goals no finzinho do jogo. Já o Chile desperdiçou muitas oportunidades, e terá sábado a chance de mudar sua sorte na Copa. Se passar pelo Chile, jogará com o vencedor de Venezuela e Uruguai. Venezuela que jogando em casa se classificou, pela primeira vez na história, para a segunda fase de uma competição sul-americana. O Brasil agora tem obrigação de chegar a final. A outra chave ficou encaroçada, Paraguai, Argentina, México, junto ao fraco Peru, disputam uma vaga para a finalíssima. > Dunga nesse último jogo fez cara feia, parecia não gostar do que viu, mas caso queira melhorar suas expressões, deveria escalar um time possível para tanto, pois vi um meio campo com quatro volantes. Tudo bem Josué e Mineiro chegam na frente, mas são volantes. Júlio Batista como homem de criação é complicado, ele pode jogar de terceiro com apresentação na frente, mas não de elo de ligação. Faltou o “técnico” da seleção aproveitar Anderson ou Diego nesta função. > A defesa é um horror, aí tenho que citar o afoito Alex, que não tem jogado um décimo do que joga na Holanda, ou do que já jogou no Santos, e Doni, que visivelmente não pode vestir a camisa da seleção. Tenho que comentar também que Vagner Love parece ter se entrosado e estar adquirindo ritmo de jogo, e só não marcou goal porque o goleiro Elizaga, estreante de 35 anos, e que é nascido na Argentina, fechou o arco. Elizaga ao meu ver, pelo que jogou, entraria fácil no time portenho. Robinho, que iniciou criticado pela imprensa gaúcha, pois para alguns não tinha bola para ser o craque da seleção, vem provando ao contrário e nas horas vagas sendo artilheiro da competição e calando alguns. > Agora, se não chegar a final, Dunga vai ter que se explicar e muito. Principalmente se continuar com suas idéias ofensivas parcas.Ө

foto: www.terra.com.br

Notas

Doni – 4,5, inseguro e sem técnica, não tomou goal porque não foi exigido. Daniel Alves – 6, melhor que Maicon, mas tem que ser mais consistente. Desfalca o time no próximo jogo, devendo jogar na função Elano, pois Maicon está machucado. Alex – 4, parece um zagueiro argentino que jogo no Brasil, lento, grosso e tolo. Juan – 6, discreto, joga melhor ao lado de Lúcio. Gilberto -5,5, melhorou, mas é pouco. Deveria ser descartado da seleção, pois que eu saiba é uma seleção de renovação e o lateral tem 32 aninhos. Gilberto Silva – 6,5, jogou super protegido, mas deveria ter encostado mais no Alex. Josué – 7, movimentou muito, tem um bom passe e inteligência. Quero ver se manterá o futebol sem o companheiro Mineiro. Mineiro – 6, jogou menos do que estamos a costumados a vê-lo fazer, mas foi razoávelmente bem. Júlio Batista – 5, muito mal com a bola no pé, bem quando veio para o cabeceio. Jogou deslocado, o que o prejudicou. Robinho – 7,5, incendiário, lúcido e perigoso. Um lindo futebol arte, com objetividade. Vagner Love – 6,5, merecia um goal pelo que jogou, se entendeu muito bem com Robinho. Kléber - 6, entrou muito bem, e melhor que Gilberto. Deveria ter sido mais usado pelo time. Diego – 5, quando entrou quis mostrar serviço em pouco tempo, e acabou se afobando. Alex Silva – Sem nota, pouco tempo de jogo. Dunga – 4, o time é um nó cego, não se vê um aprimoramento tático. A defesa é uma porcaria por cima e por baixo. O meio campo parece os do Celso Roth, só volante. As laterais sem apoio do meio. E o ataque padece, pois os outros setores não possibilitam opções. Sérgio Pezzotta (árbitro) – 5,5, não marcou um pênalti escandaloso de Alex, no mais foi bem. Ө