sexta-feira, 8 de junho de 2007

Inter campeão da Recopa Sul-Americana

Impiedosos 4x0 nos Cucaratcha

> Diferentemente do primeiro jogo da decisão, o Inter jogou muito bem. A equipe colorada começou propondo o jogo, com o time bem escalado pelo técnico Gallo, mantendo a base do campeonato mundial, e criando algumas chances de goal. O Pachuca em seguida fez seu jogo de bom toque de bola, o que deixou a partida muito no meio campo, perdendo emoção, mas não qualidade. > O time de Porto Alegre teve dificuldades de chegar novamente a área, até que o atacante Iarley sofreu pênalti, que foi convertido por Alex. O time mexicano adiantou a marcação, mas não conseguiu penetração no ataque. > No segundo tempo o jogo ficou acirrado, e as jogadas ríspidas apareceram. O Inter com goals de Pinga, de fora da área, e Pato em jogada individual, ampliaram. O Pachuca foi ao ataque e abriu a defesa, assim recebeu a quarta bola na rede. Pinga cruzou e o zagueiro assustado, com a presença de Pato, fez contra. > Parece que Gallo achou o time e a forma ideal de jogar. Os colorados esperam que a dose de futebol se repita também no decorrer do ano, já que o começo foi mal. > A Recopa aparenta ser uma copa menor que as últimas conquistadas pelo Inter, mas um título é sempre é um título. Parabéns colorado. Ө

foto: www.goal.com

Notas

Clemer – 7,5, quando exigido estava lá. Ceará – 7, fez bem a defesa. Índio – 7, discreto e eficiente. Sidnei – 7,5, começou mal, mas melhorou e mostrou ser um jogador virtuoso e de futuro. Rubens Cardoso – 5,5, foi mal no ataque e teve poucas exigências defensivas. Edinho – 5,5, muita força, as vezes de mais. Wellington Monteiro – 6,5, bem na marcação e bom passe. Pinga – 8, o melhor jogo dele no Inter, muita disposição e qualidade em campo. Alex – 7, compôs bem a dupla de meias com Pinga. Pato – 8, como sempre quando joga é muito perigoso, rápido e habilidoso comandou o ataque colorado. Iarley – 7, sua experiência foi muito importante no jogo, sofreu um pênalti, sofreu a falta que expulsou um jogador, e muita retenção de bola. Maycon – 6, entrou no lugar de Rubens Cardoso e fez sua função em campo. Perdigão – 6, entrou no lugar do cansado Pinga e ajudou a dar corpo ao meio campo. Gallo – 9, até que em fim acertou. Sérgio Pezzotta (árbitro) – 6, poderia ter sido mais severo em alguns lances. Ө

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Nervos de aço

Mesmo perdendo Grêmio se classifica à final

> Como pode alguém pensar que seria barbada. Confirmando a tradição mais uma vez a vaga veio com muito sofrimento. > O Grêmio mais do que suportar a pressão no primeiro tempo, ainda conseguiu fazer um goal. Na verdade um golaço de Diego Souza, que chutou cruzado na gaveta de Fábio Costa. Em seguida Carlos Eduardo sentiu as chegadas fortes dos Santistas e foi substitui do por Ramón. O tricolor sentiu a alteração e começou sofrer pressão, que se confirmou com goal de Renatinho aos 47 minutos. > No segundo tempo o time litorâneo foi apoiado pela torcida e realizou uma pressão sufocante no Grêmio, que tentava escapar em contra-ataques. O segundo goal santista saiu aos 15 minutos, dando mais ânimo ao time e a torcida. O time gaúcho ainda conseguiu dois bons chutes, que foram defendidos com muita técnica pelo goleiro da vila. Zé Roberto, num rebote dentro da área, acertou um petardo indefensável no canto de Saja. > O Grêmio cada vez se acuava mais. Douglas, o então único atacante, deu lugar ao volante Lucas, e em seguida o meia Tcheco sai para a entrada do quebrador de bola Edmílson. Agora num esquema 4-6-0, o time gaúcho sofria mais pressão e parecia que não iria suportar, mas com a frente da área fechada o time de Luxemburgo não conseguiu mais concluir. > Como o Grêmio havia ganho o primeiro jogo por 2x0, mesmo perdendo por dois goals de diferença se classificou por ter marcado mais goals fora de casa no duelo. > Com o placar mínimo para classificação, os goals do Santos se acumulando ao passar do tempo e a bola não saindo do pé do adversário, certamente o sofrimento do torcedor do Grêmio foi ao limite. Agora, passado o susto e classificado para a final, o tricolor espera o jogo entre Boca e Cúcuta, para saber quem será seu adversário na finalíssima. A quarta no currículo do time da Azenha.Ө

Notas

Saja – 8, não teve culpa nos goals, foi bem nas saídas e fez defesas excelentes. Patrício – 4, o Santos fez a festa pelo seu setor, e nada no ataque. William – 7, tirou bolas importantíssimas dos pés dos atacantes. Teco – 6,5, menos que William, mas eficiente também. Lúcio – 5,5, começou muito mal, mas se acertou ao passar do tempo e ajudou em alguns contra-ataques. Gavilán – 6,5, marcou muito, como sempre. Sandro – 6, se movimentou muito, mas algumas vezes se passou na jogada. Tcheco – 5, parecia estar sentindo a lesão, errou alguns passes, mas soube prender a bola. Diego Souza – 7,5, além do goal espetacular, deu excelentes chutes e foi o jogador mais perigoso do time. Carlos Eduardo – 6, fez o passe para o goal, e era a saída para o ataque, até sentir a lesão. Douglas – 5,5, ajudou muito na marcação, se posicionou bem, mas com a bola no pé fez muito pouco. Ramón – 6, entrou bem no ataque e na defesa. Lucas – 7,5, se movimentou muito e conseguiu criar boas jogadas. Edmílson – 5,5, entrou para destruir. Mano Menezes – 6, se havia dado um nó tático no Luxemburgo no primeiro jogo, levou um sufoco no segundo tempo de ontem. Recuou demais o time. Carlos Torres (árbitro) – 6, marcou muitas faltas inexistentes a favor do Santos no segundo tempo, errou um impedimento difícil e acerou outros quatro. Não teve interferência no resultado.Ө

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Clovil Lúcido

Após ter um chilique em um vôo semana passada, nossa excelência, o deputado Clodovil Hernandes, sofreu um AVC - acidente vascular cerebral. Internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, houve a declaração que ele passa bem e está lúcido. Passar bem ele sempre passou, agora lúcido é demais.Ө

Foro privilegiado

Somos iguais?

> Segundo as leis de Deus os homens são todos iguais, inclusive a sua imagem e semelhança. Conforme a constituição brasileira também somos iguais, e temos os mesmos direitos e deveres. Então qual o motivo que leva categorias específicas, como políticos e juristas a terem privilégios quando cometem crimes? > Entendo que estas pessoas, pelas responsabilidades que têm, deveriam sim ter foro diferenciado, mas não com os benefícios que hoje possuem, e sim com agravamento das penas e júri popular. Usar os poderes que lhe são outorgados para desvio de verbas e enrriquecimento ilícito deveriam ser julgados como crimes hediondos. > Por estas categorias serem responsáveis pela elaboração e aprovação das leis do país, inclui-se aí os seus próprios salários, deveriam ter, além da responsabilidade moral, uma ameaça regulamentar muito mais severa. É comum vermos larápios se escondendo atrás de incisos da leis para cometerem crimes. Se fosse ao contrário, como penso, com certeza a lei não serviria de estímulo, mas de freio aos ilustres senhores. > Nunca esqueçam que os comandantes da nação são um reflexo da sociedade. No nosso caso uma sociedade de cultura pobre e sem educação, e que talvez esteja num círculo vicioso, não havendo interesse na alteração do quadro.Ө