segunda-feira, 9 de julho de 2007

As sete novas maravilhas do mundo

Uma maravilha de eleição interativa

> Ontem em Lisboa foi realizada a apuração da maior eleição já existente no planeta. Mais de 100 milhões de pessoas votaram pela internet, para eleger as novas maravilhas do mundo. Para mim a voz do povo foi a voz de Deus, e os monumentos mais merecedores do título foram os escolhidos. > As novas maravilhas são: A Grande Muralha da China, a única obra construída pelo homem que pode ser avistada da lua; a antiga cidade Asteca de Chichén Itzá no México, um templo de excepcional arquitetura, construído antes do descobrimento da América, e posteriormente devastado por Fernão Cortez; A Cidade de Petra na Jôrdania, um templo todo esculpido no interior de uma montanha; o mausoléu do Taj Mahal na Índia, que além da beleza estética, possui um significado relacionado ao maior sentimento humano; o Coliseu em Roma, que é o símbolo do poder de uma dinastia que dominou o mundo na antigüidade; As ruínas Maias de Machu Picchu no Peru, que são tão interessantes quanto Chichén Itzá; e por fim, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. > Particularmente não vejo o Cristo como uma maravilha. Acho que ele é uma excepcional atração turística, e que é um belíssimo monumento, mas falta a ele um pouco de história para se equiparar aos outros. > Entre ele e os derrotados Torre Eiffel e Estátua da Liberdade, não vejo distinção nenhuma. Todos são pertencentes a este século e não tem nenhum significado de expressão cultural ou artístico suficiente para ser enquadrado como uma das maravilhas. Mas se é para escolher entre um deles fico com o Cristo, pois a Estátua da Liberdade apesar de ser o símbolo de uma cultura, sem entrar no mérito de suas qualidades, é muito feia. A torre Eiffel é imponente, mais que o Cristo, mas é vazia de conteúdo simbólico. Então, na soma dos prós e dos contras, fico com o Cristo, e por ser brasileiro, acredito ter sido benéfico para o país sua escolha. > O Egito se sente injustiçado por não ter mais uma das pirâmides de Gizé no rol, mas ficaria algo esquisito existir várias maravilhas uma ao lado da outra, acho que uma já valoriza bastante o conjunto. Teríamos uma velha maravilha, e a outra nova, sendo que foram erguidas com um curto espaço de tempo entre elas. > A Unesco pulou fora do barco antes da eleição, com a explicação que o evento estava sendo muito midiático. Mas se o interesse é divulgar e promover uma conscientização histórica e de preservação, existe algum caminho melhor que a mídia?

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