domingo, 15 de julho de 2007

Argentinos já são fregueses

Uma lavada que correspondeu em goals

> Esta foi a terceira decisão seguida em que perdem para o Brasil. A Primeira foi a Copa América de 2004 e a das Confederações de 2005. > A Argentina era favorita. Tinha ganho todos os cinco jogos que disputou, e destes quatro por goleada, além do melhor ataque. Pois os hermanos tomaram um acachapante e surpreendente 3x0. Havia dito anteriormente que neste clássico nem sempre as previsões se confirmam. Acreditava em um jogo muito duro entre as duas seleções, e que o Brasil poderia complicar, mas não podia prever uma vitória com tanta facilidade. > O título começou com a boa substituição de Gilberto Silva por Elano. Gilberto, suspenso, estava sobreposto pelos outros volantes. Já Elano é um jogador que chega mais a frente, e teve facilidade em se movimentar no meio campo, que ficou muito rápido, ágil e habilidoso, sem perder as características defensivas. Infelizmente o jogador se machucou ainda no primeiro tempo, e teve que ser substituído. Quando a lógica imperava que fosse colocado o volante Fernando, Dunga teve um momento Mano Menezes, e colocou o lateral direito Daniel Alves no meio campo, e ele acabou marcando o terceiro goal, além de realizar uma ótima partida. > O Brasil fechou o meio e os espaços. Riquelme foi marcado de perto em um rodízio de volantes, provando que Mano poderia ter feito diferente contra o Boca na final da Libertadores. Mesmo marcado, o meia foi o jogador mais perigoso dos portenhos, em dois chutes que efetuou. Messi e Tevez ficaram desamparados pelo paizão de outros momentos Riquelme, que servirá deliciosos merengues outrora para a dupla de ataque. > O primeiro tento brasileiro foi anotado por Júlio Batista, num golaço que marca uma das suas características, o chute forte. O tradicional rival parece ter sentido o golpe, e abriu espaços para que o Brasil pudesse sair em contra ataque e distribuir boas jogadas em um excelente repertório: virada de jogo, passagem pela ala, tabelas, lançamentos e enfiadas entre outras. O segundo foi anotado pelo zagueiro argentino Ayala contra. > Pois parece que a Argentina não tropeçou só em sua arrogância, mas num time que entrou determinado em provar para a crítica e para si mesmos serem capazes. Dunga sempre foi um jogador e capitão brioso, e soube passar essa qualidade ao time. No futuro vislumbro a entrada de Kaká no lugar de Mineiro, além dos desfalques que deverão retomar seus postos: Júlio César, Cicinho, Lúcio, Marcelo, Káká, Ronaldinho, se conseguir tirar o terceiro volante do time, e, talvez, Ronaldo, se voltar à mínima forma.Ө

Brasil campeão - divulgação

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